Seria o fim do celular? Novo aparelho projeta imagens na mão do usuário. SAIBA COMO!

Celulares se tornaram dispositivos populares há pelo menos uma década e, de lá para cá, nenhuma outra tecnologia conseguiu sepultá-los. No entanto, a startup Humane deseja mudar essa história. A empresa fundada por ex-funcionários da Apple desenvolveu um pequeno dispositivo baseado em Inteligência Artificial (IA). Além de sensores, câmera e alto-falantes, o conjunto do aparelho vestível é completado com um projetor para exibir imagens na palma da mão dos usuários.

O projeto existe desde 2022, mas foi em abril deste ano que a Humane fez sua primeira demonstração pública. Trechos começaram a viralizar nas redes sociais nos últimos dias, como o momento em que o presidente da startup, Imran Chaudhri, recebe uma ligação, levanta a mão e o wearable projeta a imagem da interface do chamados, com ícones para atender e recusar chamada.

Os recursos do projeto futurista

Diferentemente de smartwatches e outros gadgets vestíveis, o protótipo da empresa opera por conta própria. Ou seja, não é necessário pareamento com smartphone, por exemplo. A Inteligência Artificial do aparelho da Humane é usada para diferentes finalidades. Tanto o controle quanto as respostas dela parecem bem futurísticos.

Durante a apresentação, Chaudhri diz uma frase e o dispositivo faz a tradução imitando com fidelidade o presidente da startup, usando um clone de voz gerado por IA.

Em seguida, Chaudhri mostra uma barra de chocolate para o dispositivo, pressiona um botão e pergunta se ele pode comer o doce. Como resposta, o aparelho não recomenda o consumo do chocolate, justificando que o presidente tem uma alergia a um dos ingredientes. 

Além disso, o wearable foi capaz de dar recomendações sobre onde comprar presentes e também ler resumo de e-mails e eventos do calendário. A Humane não informou se existem aplicativos de terceiros, nem como convencerá desenvolvedores a criarem apps para este tipo de dispositivo.

A demonstração do dispositivo da Humane é bastante futurística, mas abriu espaço para alguns questionamentos. Um dos principais é com relação à privacidade, já que se trata de um aparelho acoplado ao bolso da camisa do usuário, com uma câmera que pode ver tudo ao seu redor – incluindo outras pessoas e espaços privados. 

Também não ficou claro como Chaudhri atendeu a chamada durante a demonstração. Para acionar outras funções, ele pressiona botões no corpo do dispositivo, mas a interface projetada do chamador exibe ícones para atender e recusar a ligação, dando a entender que bastaria um toque na opção desejada na palma da mão dele.

O futuro da tecnologia

Por se tratar de um protótipo, não há certeza sobre se a tecnologia de fato chegará ao público final. Além disso, caso seja comercializado, é possível que o produto tenha funcionamento bem diferente do que foi apresentado. Isso porque projetos de pesquisa e desenvolvimento passam por etapas de maturação e exigem testes que ponham à prova a viabilidade de uma série de recursos. 

Com informações de Humane e The Verge

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