
A Forbes usou os preços das ações em 10 de março de 2023 para calcular os patrimônios líquidos. A conversão de dólares para reais considerou a cotação de R$ 5,08
- Vicky Safra, 70 anos, e família
Posição no ranking global: 100 (subiu)
Patrimônio líquido: US$ 16,6 bilhões (R$ 84,3 bilhões)
Vicky Safra e seus quatro filhos herdaram a fortuna do falecido bancário brasileiro Joseph Safra. Naturalizada brasileira, a viúva do banqueiro nasceu na Grécia e se mudou para o Brasil com sua família ainda criança. Depois de anos em terras brasileiras, hoje ela vive em Crans-Montana, na Suíça. Jacob Safra, 46, é responsável pelo banco suíço J. Safra Sarasin, pelo Safra National Bank de Nova York e pelos imóveis da família nos Estados Unidos. David Safra, 37 anos, administra o Banco Safra no Brasil e as participações imobiliárias brasileiras do Grupo J. Safra. Alberto Safra, 42, deixou a diretoria do Banco Safra em 2019 e mora em São Paulo. No último ano, a Forbes juntou a fortuna dos irmãos com o patrimônio de sua mãe, o que os tornou as pessoas mais ricas do país.
- Ana Lucia de Mattos Barretto Villela, 49 anos
Posição no ranking global: 1905 (caiu)
Patrimônio líquido: US$ 1,5 bilhão (R$ 7,62 bilhões)
Ana Lucia pertence a uma das famílias bancárias mais antigas do Brasil e é a bilionária mais jovem do Brasil. Seu bisavô fundou o banco Itaú, que se fundiu com o Unibanco em 2008 para formar o Itaú Unibanco, o maior banco privado da América Latina. Ela é uma das maiores acionistas individuais do Itaúsa, holding do banco, com cerca de 12% das ações ordinárias e 3% das ações preferenciais, e membro do conselho de administração do grupo desde 2018. Seu avô fundou a Duratex, fabricante brasileira de painéis de madeira e louças sanitárias de capital aberto; ela é acionista. Ela se tornou acionista do banco quando tinha 8 anos, quando seus pais morreram em um acidente de avião em 1982. Formou-se em pedagogia e hoje é presidente do Instituto Alana, Ong de impacto socioambiental com foco em crianças fundada por ela e seu irmão Alfredo.
- Lucia Maggi, 90 anos, e família
Posição no ranking global: 2020 (caiu)
Patrimônio líquido: US$ 1,4 bilhão (R$ 7,1 bilhões)
Lucia Borges Maggi é a única bilionária brasileira que não herdou sua fortuna. Ela é cofundadora do Grupo André Maggi, a Amaggi, um dos maiores produtores do agro brasileiro. A empresa atua na originação de grãos, produção de soja, milho e algodão, operações portuárias, rodoviárias e fluviais, e geração e comercialização de energia elétrica. A Amaggi nasceu em 1977. Há cerca de 10 anos, a matriarca se afastou de seu papel no conselho de administração da companhia e hoje figura como acionista.
- Anne Werninghaus, 37 anos
Posição no ranking global: 2020 (subiu)
Patrimônio líquido: US$ 1,4 bilhão (R$ 7,1 bilhões)
Anne Marie Werninghaus é a maior acionista individual da WEG, maior fabricante de motores elétricos da América Latina, e fundadora da VestesBr, uma empresa de moda B2B lançada em 2011. A WEG foi cofundada por seu avô Geraldo Werninghaus junto com os bilionários Eggon João da Silva e Werner Ricardo Voigt. Multinacional de capital aberto com fábricas em cinco países, a WEG faturou US$ 3,05 bilhões em 2020. Anne não trabalha na empresa da família nem ocupa um cargo no conselho.
- Neide Helena de Moraes, 68 anos
Posição no ranking global: 2259 (caiu)
Patrimônio líquido: US$ 1,2 bilhão (R$ 6,09 bilhões)
Neide Helena de Moraes é herdeira de uma participação no conglomerado industrial brasileiro Grupo Votorantim. Ela é neta de José Ermírio de Moraes, que fundou o Grupo Votorantim em 1918, e já apareceu na lista da Forbes em 2014. Neide Helena herdou uma participação de 8% na empresa familiar após a morte de seu pai, José Ermírio de Moraes Filho, em 2001. Seus dois irmãos, José Ermírio de Moraes Neto e José Roberto Ermírio de Moraes, também herdaram participações.
- Vera Rechulski Santo Domingo, 74 anos
Posição no ranking global: 2540 (subiu)
Patrimônio líquido: US$ 1 bilhão (R$ 5,08 bilhões)
Vera Rechulski Santo Domingo é viúva de Julio Mario Santo Domingo Jr., filho do empresário da cerveja colombiano Julio Mario Santo Domingo, que morreu em 2009. Ela controla cerca de 11% da holding da família Santo Domingo sediada em Luxemburgo, por meio da qual detém ações da Anheuser-Busch InBev. Seus dois filhos, Tatiana Casiraghi e Julio Mario Santo Domingo III, possuem participações menores de cerca de 5% cada. A família também tem participação na Château Pétrus, uma vinícola francesa perto de Bordeaux que produz alguns dos vinhos mais caros do mundo. Além de participações na Keurig Dr. Pepper, Kraft Heinz e JDE Peet’s, proprietária da Peet’s Coffee.