
Descobrir se uma foto é fake pode ser útil para não ser enganado por perfis falsos e compartilhamentos de desinformação. Mesmo com tecnologias capazes de mascarar edições em um primeiro momento, algumas técnicas podem ajudar a checar a veracidade de mídias recebidas. Entre elas, usar apps como Google Lens e Pinterest, já que podem encontrar resultados similares pela web. Além disso, também pode ser importante verificar metadados e identificar características comuns em fotos alteradas. Veja, a seguir, como descobrir se uma imagem é falsa.
Use o Google Lens ou o Pinterest para encontrar fotos similares
O Google Lens é uma ferramenta de reconhecimento de imagens que possui aplicativo próprio disponível para celulares Android. Para usar o recurso na hora de identificar fotos fake, basta ir até a plataforma, tocar no ícone da câmera e selecionar uma imagem para realizar a pesquisa – nesse caso, a foto de quem você desconfia. Feito isso, caso a mesma foto seja mostrada como resultado similar, pode ser um indício de que o perfil é fake.
No Pinterest, aplicativo disponível para Android e iPhone (iOS), o procedimento é parecido. Para isso, aperte no botão de lupa e, então, na barra de pesquisa exibida no topo da tela, toque no ícone de câmera. Na tela que será aberta, abra a sua galeria e selecione a imagem que deseja descobrir se é fake. Feito isso, o aplicativo vai te apresentar resultados similares através da aba “Explorar”, e, assim, pode ser possível reconhecer possíveis edições ou encontrar a mesma foto vinda de outro endereço da web.
Faça uma busca reversa no Google
Também é possível usar o app do Google para pesquisar sobre uma foto. Ao abrir o buscador, basta tocar no ícone de câmera e, então, carregar uma imagem. Feito isso, procure por informações relevantes que possam ajudar a identificar se a imagem foi alterada ou se ela está sendo usada fora de contexto.
Procure marca d’água de apps de deepfake
Deepfake é uma técnica que usa inteligência artificial para criar vídeos e imagens com rostos editados. O recurso é geralmente utilizado para criar mídias através de feições de celebridades, por diversão. Contudo, sua capacidade para produzir conteúdos muito realistas podem tornar a ferramenta perigosa, uma vez que podem ser usados em perfis falsos ou para disseminar fake news.
Para não ser enganado por um deepfake, o primeiro passo é buscar por algum sinal de marca d’água na imagem a ser verificada. O símbolo costuma ser utilizado justamente para impedir usos indevidos, e, por isso, pode ajudar a fazer reconhecimentos.
Além disso, essas edições, embora bem feitas, não são perfeitas. Nesse sentido, um olhar mais atento pode ajudar o usuário a identificar sinais de que a foto foi editada. Observe o rosto, por exemplo, e busque por detalhes que possam parecer estranhos – como os olhos, pois são pontos difíceis de ajustar e podem deixar vestígios da edição. Imagens com fundo muito desfocado e partes do rosto cortadas, por exemplo, também podem ter chance de serem falsas.
Use apps para verificar metadados
Os metadados são informações presentes em um arquivo de imagem, como a data e hora em que a foto foi tirada, modelo da câmera usada, aplicativos que fizeram o processamento e mais. Por isso, os dados podem apresentar indícios de adulteração, se for o caso.
No Android, o usuário pode usar o Photo EXIF Editor para verificar essas informações. Para isso, basta abrir o app, tocar na opção “Fotos” e, então, selecionar a imagem que deseja investigar. Ao final do carregamento, o aplicativo vai exibir diversos dados sobre o arquivo.
Já em celulares iPhone (iOS), é possível utilizar o EXIF Metadat. Ao selecionar uma imagem no app, o usuário tem acesso a diversos metadados. O aplicativo é grátis para teste, mas há uma versão Premium que pode ser adquirida pelo valor anual de US$ 4,99 (cerca de R$ 26,42 na cotação atual) e libera mais recursos.