Saiba qual é a cidade mais violenta de MT


O levantamento nacional realizado pelo o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), aponta que teve diminuição nas mortes em Mato Grosso – MT. De acordo com a pesquisa Cuiabá obteve redução de 36,9% no número de homicídios no período de 2007 a 2017 (levantamento atual), já Alto Garças fez o caminho contrário, teve um aumento de 112,7% no mesmo período.

 No ranking dos 20 municípios menos violentos, 14 são paulistas, nas cidades menos violentas, os indicadores de desenvolvimento humano são mais parecidos com os países desenvolvidos. Santa Catarina é considerado um dos estados mais pacíficos, mas de 2016 para 2017 em Florianópolis a taxa aumentou 70%. Por outro lado, em Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, onde há uma boa organização policial e a solução de homicídios é maior do que no resto do país houve diminuição das mortes.

Mato Grosso, de acordo com a pesquisa possui uma característica que o distingue da grande maioria dos estados da Federação. O Atlas da Violência 2019, mostra que as taxas de homicídio nos municípios da região metropolitana costumam ser as mais altas, no MT essa regra não se aplicou, o número de homicídios é maior nos municípios com populações residentes menores do que 10 mil habitantes. 

Enquanto Cuiabá (28,8) e Várzea Grande (29,0), possuíam taxas inferiores, à média nacional os números municípios no interior do estado, registra taxas altas de homicídios.

Segundo Instituto de Pesquisa os municípios do Sudeste e Norte Mato-grossense, registrou as maiores taxas de mortes no estado, sendo eles: Alto Garças (112,7), Nova Bandeirantes (76,0), Itaúba (157,9), Araguainha (107,4) e São Pedro da Cipa (110,7). No caso de Nova Bandeirantes, o alto índice pode estar relacionado os conflitos por terra, para a pesquisa essa pode ser a explicação pela alta taxa de homicídios.

O Atlas da Violência também analisou o índice criminal nos municípios com população estimada superior a 100 mil habitantes. A média nacional é de 30,7% de mortes. Rondonópolis (34,7%), Sinop (47,9%), Cuiabá (28,8%) e Várzea Grande (29,0%). 

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