
Você pode não ser adepto da prática, mas certamente já ouviu falar ou conhece alguém que segue, fielmente, o hábito de jejuar. Essa estratégia não é nova, porém, ganha cada vez mais destaque — e divide opiniões da ciência. Isso porque podem haver vantagens e desvantagens ao praticá-lo sem orientação.
De antemão, vale salientar que a medida não é para todos. É necessário, antes, se submeter a uma avaliação com nutricionista para entender se ela seria bem aplicada ao seu caso. Após isso, aí sim dá para avaliar como encaixá-lo na rotina alimentar.
Um dos primeiros pontos a levar em consideração é que de nada adianta se abster da alimentação por horas e, quando retomar a ingestão calórica, comer qualquer besteira que se deparar pela frente.

Para que o jejum seja bem-sucedido, é fundamental que você quebre-o com alimentos leves, ricos em proteínas, fibras ou gorduras de boa qualidade.
Eles são importantes pois, quando o organismo está em jejum, o metabolismo permanece em repouso. Ingerir alimentos ricos em açúcares e carboidratos daria um efeito de choque — já que, além de irritar o intestino, você estará diminuindo os benefícios devido à disparada da insulina.
Durante as horas sem se alimentar, a insulina fica baixa e o estímulo de utilizar o tecido adiposo como fonte de energia começa a ser gerado. Porém, comendo alimentos processados, refinados ou embutidos, você estará gerando estímulo de acúmulo de energia, já que se trata de calorias pobres em nutrientes.
COM portal Metrópoles.